quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Taylorismo e Fordismo


Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915) Henry Ford (1863 – 1947)

Não se pode negar a inteligência dessas duas celebridades do mundo empresarial, que revolucionaram a produção industrial, visando a maximização da produção e do lucro.
No início do século XX, estas duas formas de organização provocaram mudanças significativas nas fábricas e no mundo: Taylorismo e Fordismo.

Taylor, engenheiro, através de suas habilidades, principalmente para a época em questão, criou método para que o funcionário desse ênfase na tarefa realizada, realizando-a no menor tempo e menor esforço possível. Tal trabalhador sequer sabia a necessidade daquilo que estava fazendo. Era completamente contra qualquer idéia que pudesse vir do funcionário, pois, caso ocorresse, a empresa ficaria refém dele.

Ford, por sua vez, alinhado à técnica de Taylor, percebeu a possibilidade de organização do trabalho realizado, focando a produção em massa e consumo em massa. Com sua visão futurística, que ficaria na história do mundo empresarial, criou o princípio da Linha de Montagem.
Buscando a eliminação da perda de tempo, surgiu a idéia da esteira de rolagem, onde, ao invés do trabalhador perder tempo indo buscar o produto, este produto iria até o funcionário. O investimento foi grande, mas o resultado foi estrondoso, e o resto é história...

A sociedade aprendeu a conviver com este modelo autocrático. Porquê não? Trabalho digno, realizava sua função com toda dedicação, ganhava o dinheiro ao final do mês e ia vivendo sua vida. Diria que hoje, muitos empregos ainda funcionam dessa forma, poderia "chutar" que é a maioria, mas prefiro não afirmar.

Depois de mais de século trabalhando neste conceito, tudo começa a ser revisto, a partir do final do século XX, com as transformações políticas, tecnológicas, econômicas e sociais.
As empresas começam a querer feedback dos funcionários, agora chamados de "colaboradores", começam a anotar suas idéias, a deixá-los mais participativos dentro da organização. 

E literalmente deu certo. Hoje as grandes empresas, com suas políticas participativas, geram resultados a longo prazo, jamais vistos anteriormente. Para exemplificar, analisemos a transformação de Jack Welch na GE , ou o brasileiro Ricardo Semler, na Semco.

Quem sofre com isso são as áreas de Recursos Humanos, que precisam se adaptar a todas essas mudanças em cada área das empresas. E haja trabalho...

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